Enquanto todos observam os preços das ações de lítio, a verdadeira história está nas reservas. Aqui está o porquê: a demanda global por lítio deve aumentar mais de 30% apenas em 2025 (EVs + armazenamento de energia), mas apenas quatro países controlam 73% das 30 milhões de toneladas métricas de reservas do mundo.
O Ranking de Poder de Reserva
1. Chile — 9.3M MT (31% das reservas globais)
Domina a região do Salar de Atacama, mas aqui está o truque: regulamentos de mineração rigorosos mantiveram sua produção real em segundo plano (44k MT em 2024). O verdadeiro jogo? O impulso de nacionalização parcial do Presidente Boric significa que a Codelco, controlada pelo estado, agora negocia por participações de controle nas operações da SQM e Albemarle. Sete consórcios de licitação competiram por contratos de lítio no início de 2025—anúncio do vencedor em março.
2. Austrália — 7M MT
Na verdade, o produtor número 1 do mundo em 2024, apesar de reservas menores. Por quê? Os depósitos de espodumena em rocha dura são mais fáceis de extrair do que as salmouras do Chile. A mina Greenbushes está em funcionamento desde 1985. Quedas de preços recentes forçaram cortes, mas novos pontos quentes de lítio estão surgindo em Queensland, NSW e Victoria—o mapa geológico foi redesenhado.
3. Argentina — 4M MT
O cavalo escuro. 18k MT produzidos no ano passado, mas a Rio Tinto acaba de se comprometer com $2.5B para escalar de 3k para 60k MT anualmente (2028 target). A expansão do salar Rincon da Argosy está em andamento. Competitivo em termos de custos mesmo em mercados em baixa—é aqui que os produtores marginais não conseguem competir.
4. China — 3M MT (official)
Aqui é onde a situação esquenta: Pequim acaba de afirmar que descobriu mais de 6,5M MT em novos cinturões de lítio (16,5% dos recursos globais agora em comparação com 6% afirmado anteriormente). Um corredor de lítio de 2.800 km no oeste da China pode mudar tudo. A surpresa? O Departamento de Estado dos EUA acusou a China de despejar lítio para eliminar concorrentes fora da China—“preços predatórios” são reais.
O Coringa do Triângulo do Lítio
Chile + Argentina + Bolívia = 50%+ das reservas mundiais, mas a política, regulamentos e custos de extração determinam quem realmente coloca o metal no mercado. A Bolívia tem reservas, mas produção mínima. Geografia ≠ geopolítica.
O Que Está Realmente Acontecendo
O mercado de lítio de 2025 não se trata de reservas—trata-se de:
Quem pode extrair mais barato (Argentina winning)
Quem controla o processamento (A China possui 90% da capacidade de refinação)
Quem importa de quem (A China ainda importa da Austrália apesar das suas próprias reservas)
Geopolítica (Competição entre os EUA e a China pelas cadeias de suprimento de baterias)
Reservas pequenas não te matam (A Austrália prova isso). Reservas massivas paradas fazem(olá, o pesadelo regulatório do Chile).
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O Jogo da Geopolítica do Lítio: Quem Realmente Controla o Metal das Baterias?
Enquanto todos observam os preços das ações de lítio, a verdadeira história está nas reservas. Aqui está o porquê: a demanda global por lítio deve aumentar mais de 30% apenas em 2025 (EVs + armazenamento de energia), mas apenas quatro países controlam 73% das 30 milhões de toneladas métricas de reservas do mundo.
O Ranking de Poder de Reserva
1. Chile — 9.3M MT (31% das reservas globais) Domina a região do Salar de Atacama, mas aqui está o truque: regulamentos de mineração rigorosos mantiveram sua produção real em segundo plano (44k MT em 2024). O verdadeiro jogo? O impulso de nacionalização parcial do Presidente Boric significa que a Codelco, controlada pelo estado, agora negocia por participações de controle nas operações da SQM e Albemarle. Sete consórcios de licitação competiram por contratos de lítio no início de 2025—anúncio do vencedor em março.
2. Austrália — 7M MT Na verdade, o produtor número 1 do mundo em 2024, apesar de reservas menores. Por quê? Os depósitos de espodumena em rocha dura são mais fáceis de extrair do que as salmouras do Chile. A mina Greenbushes está em funcionamento desde 1985. Quedas de preços recentes forçaram cortes, mas novos pontos quentes de lítio estão surgindo em Queensland, NSW e Victoria—o mapa geológico foi redesenhado.
3. Argentina — 4M MT O cavalo escuro. 18k MT produzidos no ano passado, mas a Rio Tinto acaba de se comprometer com $2.5B para escalar de 3k para 60k MT anualmente (2028 target). A expansão do salar Rincon da Argosy está em andamento. Competitivo em termos de custos mesmo em mercados em baixa—é aqui que os produtores marginais não conseguem competir.
4. China — 3M MT (official) Aqui é onde a situação esquenta: Pequim acaba de afirmar que descobriu mais de 6,5M MT em novos cinturões de lítio (16,5% dos recursos globais agora em comparação com 6% afirmado anteriormente). Um corredor de lítio de 2.800 km no oeste da China pode mudar tudo. A surpresa? O Departamento de Estado dos EUA acusou a China de despejar lítio para eliminar concorrentes fora da China—“preços predatórios” são reais.
O Coringa do Triângulo do Lítio
Chile + Argentina + Bolívia = 50%+ das reservas mundiais, mas a política, regulamentos e custos de extração determinam quem realmente coloca o metal no mercado. A Bolívia tem reservas, mas produção mínima. Geografia ≠ geopolítica.
O Que Está Realmente Acontecendo
O mercado de lítio de 2025 não se trata de reservas—trata-se de:
Reservas pequenas não te matam (A Austrália prova isso). Reservas massivas paradas fazem(olá, o pesadelo regulatório do Chile).