Diretamente ao ponto: as altcoins já caíram bastante nesta onda, do ponto de vista técnico parecem estar na zona de fundo. Mas qual é o problema? O cenário macroeconómico não ajuda. O movimento do Bitcoin e do Ethereum ainda está sendo puxado pelos índices americanos, como as ações e os títulos do Tesouro dos EUA — aquela pequena queda nas ações de ontem à noite, o mercado de criptomoedas resistiu na primeira metade da madrugada, mas na segunda metade quebrou de vez.

Algumas pessoas podem estar se perguntando: se as altcoins já estão no fundo, por que ainda dependemos do humor do Bitcoin e da Ethereum? Assim, vamos entender: as altcoins são como pequenas fábricas na ponta da cadeia industrial, enquanto Bitcoin e Ethereum são a infraestrutura básica do setor. Se a infraestrutura não está estável, mesmo os players menores vão oscilar junto. Você já viu alguém sobreviver ao colapso do mercado imobiliário sem prejuízo? A lógica é a mesma.

Portanto, a situação atual é delicada — as altcoins realmente estão baratas, mas não se pode ignorar que a liquidez geral está se retraindo. A estratégia de comprar na baixa precisa ser avaliada com cuidado: embora, na maioria das vezes (cerca de 95%), seja uma jogada segura, há um risco residual de 5% que pode fazer sua conta explodir de prejuízo.

Lembre-se daquela metáfora clássica do Buffett, não? Em um revólver de 1.000 tiros, só um tem bala. Mesmo assim, ele não apontaria a arma para si, mesmo que a chance de levar um tiro seja de apenas 0,1%. Investimentos são iguais: comprar na baixa antecipadamente pode render 20, 30% de lucro, mas quem tem capital suficiente para aproveitar as oportunidades no momento certo consegue recuperar o que perdeu. Já os investidores menores, com pouco capital, podem não conseguir se recuperar dessas perdas, e até acabar com o patrimônio completamente destruído ao resistir à última queda.

Não se deixe levar pela ansiedade de "perder a oportunidade se não agir agora". O mercado sempre oferece chances, mas se o seu capital acabar, não há mais nada a fazer. O que mais importa agora não é coragem, mas paciência e disciplina.