O café Arábica acabou de ser severamente afetado—os futuros de dezembro despencaram 3,35% hoje, enquanto o robusta caiu 3,24% para um mínimo de 1 semana. Aqui está o que desencadeou o massacre:
A Quebra da Chuva Desinflaciona o Arábica
A narrativa da seca no Brasil acabou de mudar. Após semanas de pânico seco, as previsões de chuvas constantes nos próximos 7 dias estão restaurando a confiança na oferta. Minas Gerais (, a potência do arábica do Brasil ), recebeu 33,4 mm de chuva esta semana—75% do normal, mas suficiente para aliviar os medos de terra queimada que estavam sustentando os preços.
A especulação tarifária é o outro assassino: A informação que circula é que Trump pode eliminar essa brutal tarifa de 50% sobre o café brasileiro. Se isso acontecer, os compradores americanos que têm ignorado os contratos brasileiros voltarão em massa, afundando ainda mais os preços.
A Aumento do Robusta do Vietname É uma Dor de Cabeça
O Vietname acaba de exibir a sua dominância:
Exportações de Jan-Out 2025: +13.4% em relação ao ano anterior para 1.31M toneladas métricas
Previsão de produção 2025/26: +6% A/A para 1,76M de toneladas (4 anos de alta)
A Vicofa afirma que a produção pode aumentar 10% se o tempo colaborar
É um tsunami de robusta atingindo o mercado. O Vietname controla mais de 30% da oferta global de robusta — quando eles bombeiam volume assim, os preços são esmagados.
O que está realmente a suportar os preços? (Não muito)
Os inventários de arabica da ICE atingiram um mínimo de 1,75 anos (429,770 sacos), e os inventários de robusta caíram para um mínimo de 3,5 meses — essa é a única oferta que impede que isso caia livremente. Mas é um suporte fraco, no melhor dos casos.
O tufão Kalmaegi, a caminho do sul do Vietname na quinta/sexta-feira, pode assustar temporariamente o mercado, mas a colheita do Vietname já está em movimento.
O Quadro Geral
O USDA projeta a produção mundial para 2025/26 em um recorde de 178,68 milhões de sacas—robusta em alta de 7,9%, arábica em queda de 1,7%. Isso indica um excesso estrutural se formando. A colheita de 2025 do Brasil já foi reduzida em 4,9%, mas não é suficiente para compensar o aumento da oferta global.
Conclusão: Isto não é apenas uma recuperação temporária do clima—é a realidade da oferta a impactar o mercado. A menos que ocorra uma verdadeira seca ou choque climático, o preço do café seguirá em baixa.
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Coffee Crash: Chuva no Brasil + Excesso no Vietnã provoca a maior venda semanal.
O café Arábica acabou de ser severamente afetado—os futuros de dezembro despencaram 3,35% hoje, enquanto o robusta caiu 3,24% para um mínimo de 1 semana. Aqui está o que desencadeou o massacre:
A Quebra da Chuva Desinflaciona o Arábica
A narrativa da seca no Brasil acabou de mudar. Após semanas de pânico seco, as previsões de chuvas constantes nos próximos 7 dias estão restaurando a confiança na oferta. Minas Gerais (, a potência do arábica do Brasil ), recebeu 33,4 mm de chuva esta semana—75% do normal, mas suficiente para aliviar os medos de terra queimada que estavam sustentando os preços.
A especulação tarifária é o outro assassino: A informação que circula é que Trump pode eliminar essa brutal tarifa de 50% sobre o café brasileiro. Se isso acontecer, os compradores americanos que têm ignorado os contratos brasileiros voltarão em massa, afundando ainda mais os preços.
A Aumento do Robusta do Vietname É uma Dor de Cabeça
O Vietname acaba de exibir a sua dominância:
É um tsunami de robusta atingindo o mercado. O Vietname controla mais de 30% da oferta global de robusta — quando eles bombeiam volume assim, os preços são esmagados.
O que está realmente a suportar os preços? (Não muito)
Os inventários de arabica da ICE atingiram um mínimo de 1,75 anos (429,770 sacos), e os inventários de robusta caíram para um mínimo de 3,5 meses — essa é a única oferta que impede que isso caia livremente. Mas é um suporte fraco, no melhor dos casos.
O tufão Kalmaegi, a caminho do sul do Vietname na quinta/sexta-feira, pode assustar temporariamente o mercado, mas a colheita do Vietname já está em movimento.
O Quadro Geral
O USDA projeta a produção mundial para 2025/26 em um recorde de 178,68 milhões de sacas—robusta em alta de 7,9%, arábica em queda de 1,7%. Isso indica um excesso estrutural se formando. A colheita de 2025 do Brasil já foi reduzida em 4,9%, mas não é suficiente para compensar o aumento da oferta global.
Conclusão: Isto não é apenas uma recuperação temporária do clima—é a realidade da oferta a impactar o mercado. A menos que ocorra uma verdadeira seca ou choque climático, o preço do café seguirá em baixa.