Recentemente, surgiu um fenómeno interessante nos mercados financeiros: o crescimento do PIB dos EUA no terceiro trimestre superou as expectativas. Era suposto ser uma boa notícia, mas o mercado de ações não subiu como esperado, pelo contrário, apresentou volatilidade. A lógica por trás disso não é complicada — sempre que os dados económicos melhoram, o mercado começa a preocupar-se com a possibilidade de o banco central aumentar as taxas de juro, transformando boas notícias em más notícias.

Como quebrar este ciclo de "boas notícias sem subida"? Algumas opiniões defendem que um desempenho económico forte não necessariamente desencadeia inflação, sendo o fator-chave a direção da política. Em vez de apertar a política para conter o aumento do mercado, é melhor permitir que o mercado funcione normalmente num ambiente de melhoria, onde as subidas e descidas naturais são saudáveis.

Do ponto de vista político, parece que o consenso está a mudar. A pressão inflacionária pode ser gradualmente aliviada através do ajustamento do próprio mercado, sem depender de políticas de aperto agressivas. Um aumento moderado das taxas de juro, quando necessário, é aceitável, mas o objetivo deve ser estabilizar as expectativas, não suprimir artificialmente o crescimento do mercado.

Estas opiniões têm um impacto significativo na nova equipa de decisão do banco central. O mercado precisa de decisores alinhados com a sua linha de política, e não de funcionários que insistam na abordagem tradicional de repressão. O mercado está à espera de um novo paradigma de política — um equilíbrio que permita responder aos desafios económicos sem interferir excessivamente no funcionamento normal do mercado.