O iene japonês protagoniza uma grande reviravolta! O aumento da taxa de juro do banco central está iminente, e o mercado espera uma mudança rápida na perspetiva

Resumo do Mercado Semanal

Na semana passada (24/11-28/11), o índice do dólar enfraqueceu-se, caindo 0,72%, enquanto as moedas não americanas tiveram uma recuperação coletiva. Entre elas, o dólar australiano liderou com uma subida de 1,48%, a libra esterlina subiu 1,03%, o euro aumentou 0,71%, e o iene, embora com uma subida modesta de 0,16%, refletiu uma mudança profunda nas expectativas de política.

Enfraquecimento da postura dovish do Federal Reserve impulsiona recuperação do euro e do dólar

Na semana passada, o euro/dólar (EUR/USD) subiu 0,71%, impulsionado pelo aumento acelerado das expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve. Sinais evidentes de fraqueza no mercado de trabalho dos EUA, crescimento do PPI núcleo abaixo do esperado, e decisores como Waller e Williams transmitiram sinais dovish, alimentando temporariamente o otimismo do mercado por uma política de afrouxamento.

Segundo a ferramenta FedWatch do CME, o mercado avalia atualmente uma probabilidade de 87,6% de corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro, contra apenas 12,4% de manutenção. Ao mesmo tempo, o mercado de taxas de juros revela uma história diferente — o ciclo de cortes do Banco Central Europeu (BCE) parece ter chegado ao fim, e a divergência nas políticas das duas principais instituições está elevando o valor do euro.

O ING prevê que o euro/dólar possa subir de 1,16 para 1,17 no curto prazo, e se os riscos geopolíticos se reduzirem e os dados dos EUA continuarem fracos, pode até atingir 1,18 até o final do ano.

Do ponto de vista técnico, o euro/dólar está formando um padrão de fundo em “W”, com o Índice de Força Relativa (RSI) indicando que o impulso dos compradores ainda não diminuiu. Uma quebra da resistência em 1,1656 abriria espaço para uma alta maior. Por outro lado, se for pressionado pela média móvel de 100 dias, os suportes podem ser em 1,155 e 1,149.

Reversão na tendência do iene vira foco, expectativa de aumento de juros aumenta significativamente

O desempenho do iene nesta semana merece atenção especial. O USD/JPY caiu 0,16% na semana passada, mas por trás desse número aparentemente tranquilo, há uma expectativa de mudança radical no mercado — o aumento das expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve e de aumento de juros pelo Banco do Japão (BoJ) estão se fortalecendo simultaneamente, formando um forte suporte para o iene.

O primeiro-ministro do Japão, Sanae Ono, declarou recentemente que o governo monitorará de perto os riscos de volatilidade cambial e está preparado para intervir no mercado cambial se necessário. Essas declarações imediatamente elevaram a vigilância do mercado quanto a uma intervenção oficial japonesa. Ainda mais importante, o governador do BoJ, Ueda Kazuo, afirmou em 1º de dezembro que ponderará os prós e contras de um aumento de juros em dezembro e tomará uma decisão adequada — a postura mais hawkish do banco até agora.

As previsões do mercado de swaps são ainda mais diretas: a probabilidade de o BoJ aumentar os juros na reunião de 19 de dezembro é de cerca de 62%, mais que o dobro dos 30% de duas semanas atrás. A Nomura aponta que, com a crescente divergência nas expectativas de política monetária entre Japão e EUA, o cenário de consolidação de longo prazo do USD/JPY pode ser quebrado, e o mercado do iene pode estar prestes a uma mudança significativa.

No aspecto técnico, o USD/JPY está se aproximando de um ponto crítico na média móvel de 21 dias. Uma quebra dessa linha ativaria uma tendência de baixa, com suportes em 154 e 153. Se conseguir manter essa linha de defesa, o USD/JPY provavelmente continuará oscilando em um intervalo.

Pontos de atenção desta semana

Investidores devem acompanhar de perto os discursos mais recentes de autoridades japonesas e os próximos dados econômicos dos EUA. Se as expectativas de aumento de juros pelo BoJ se fortalecerem ainda mais, o USD/JPY pode continuar buscando fundos. Além disso, o progresso nas negociações entre EUA e Rússia, bem como a evolução dos dados de PCE de setembro nos EUA, também influenciarão a direção do euro/dólar — se as negociações avançarem bem e a inflação continuar a diminuir, as moedas europeias e americanas podem continuar em alta.

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