O dólar americano está a perder o seu reinado. E não é um meme: enquanto Trump anuncia a sua “carnificina tarifária”, vários países já tomaram decisões radicais para se desengonchar da moeda americana.
O que está a acontecer?
A Rússia, a Bielorrússia, a Hungria, a Sérvia, a Turquia, a China, o Irão, a Venezuela, Cuba e a Coreia do Norte já proibiram ou restringiram drasticamente as operações em dólares. Alguns casos são extremos: o Irão proibiu-o devido às sanções; a Venezuela optou pela sua moeda; Cuba e a Coreia do Norte estabeleceram bloqueios quase totais.
Mas o mais interessante é que a Europa também está na jogada. O euro acabou de superar 1,11 dólares ( seu máximo desde outubro ) após o anúncio das tarifas de Trump, enquanto o Banco Central Europeu registra mudanças de referência em 1,1097. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já está preparando um pacote de medidas defensivas para proteger o bloco.
Por que agora?
A resposta é geopolítica: após as sanções à Rússia em 2022, os governos entenderam que depender do dólar é uma vulnerabilidade. Se os EUA podem congelá-lo a qualquer momento, por que continuar a usar sua moeda?
Esta desdolarização abre espaço para o yuan chinês, os rublos, os euros e—embora não o diga explicitamente—para sistemas alternativos descentralizados. Porque se os Estados não confiam uns nos outros, confiarão numa moeda controlada por um governo?
O que significa para crypto
Enquanto o BTC cai 4,85% e o XRP desce 4,67%, o movimento macro sugere uma coisa: a demanda por ativos sem censura vai crescer. Se os países estão a procurar escapar do controlo de Washington, as criptomoedas são exatamente isso.
A multipolaridade económica que está a emergir não será substituída apenas pelo yuan. Será um ecossistema misto: moedas locais + ativos digitais descentralizados.
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A corrida para abandonar o dólar: quais são os países que já lhe deram as costas e o que isso significa para o crypto
O dólar americano está a perder o seu reinado. E não é um meme: enquanto Trump anuncia a sua “carnificina tarifária”, vários países já tomaram decisões radicais para se desengonchar da moeda americana.
O que está a acontecer?
A Rússia, a Bielorrússia, a Hungria, a Sérvia, a Turquia, a China, o Irão, a Venezuela, Cuba e a Coreia do Norte já proibiram ou restringiram drasticamente as operações em dólares. Alguns casos são extremos: o Irão proibiu-o devido às sanções; a Venezuela optou pela sua moeda; Cuba e a Coreia do Norte estabeleceram bloqueios quase totais.
Mas o mais interessante é que a Europa também está na jogada. O euro acabou de superar 1,11 dólares ( seu máximo desde outubro ) após o anúncio das tarifas de Trump, enquanto o Banco Central Europeu registra mudanças de referência em 1,1097. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já está preparando um pacote de medidas defensivas para proteger o bloco.
Por que agora?
A resposta é geopolítica: após as sanções à Rússia em 2022, os governos entenderam que depender do dólar é uma vulnerabilidade. Se os EUA podem congelá-lo a qualquer momento, por que continuar a usar sua moeda?
Esta desdolarização abre espaço para o yuan chinês, os rublos, os euros e—embora não o diga explicitamente—para sistemas alternativos descentralizados. Porque se os Estados não confiam uns nos outros, confiarão numa moeda controlada por um governo?
O que significa para crypto
Enquanto o BTC cai 4,85% e o XRP desce 4,67%, o movimento macro sugere uma coisa: a demanda por ativos sem censura vai crescer. Se os países estão a procurar escapar do controlo de Washington, as criptomoedas são exatamente isso.
A multipolaridade económica que está a emergir não será substituída apenas pelo yuan. Será um ecossistema misto: moedas locais + ativos digitais descentralizados.