"哥…… tudo se foi. Mais de 200 mil, simplesmente desapareceram."
Do outro lado da linha, a voz do Lao Yang tremia. Não perguntei imediatamente pelos detalhes, primeiro pedi que ele encontrasse o registro do WeChat — três minutos depois, ele ficou em silêncio.
Esse tipo de silêncio eu já conhecia. Não era aquele de quem foi hackeado e ficou atordoado, mas o silêncio de quem cometeu uma burrice de propósito.
A situação era tão simples que parecia ridícula: na semana passada, Lao Yang saiu em viagem de negócios. Com medo que a esposa não soubesse usar a carteira de criptomoedas, ele tirou dez capturas de tela da frase de recuperação e enviou pelo WeChat. Ainda gravou um vídeo tutorial: "Clique aqui, cole, depois confirme". Disse que, no final das contas, eram só familiares.
E o que aconteceu? A esposa seguiu as instruções dele, e em duas horas os ativos foram sendo transferidos aos poucos, até ficarem zerados. Quando ele tentou acessar remotamente, o saldo marcava 0,00.
Registrar um boletim? No documento, estava escrito: "Família optou por operar por conta própria, não é possível abrir investigação."
Mas preciso ser honesto — quem realmente matou esses 200 mil não foi a habilidade do hacker, mas a própria armadilha que Lao Yang cavou:
**Primeira armadilha: o telefone dele é um "museu de vulnerabilidades"** Um Android de três anos atrás, com versão do sistema de 2021, sem atualizações de segurança. Não há patches de segurança. O Wi-Fi conectado era uma rede pública do condomínio, com a senha sendo o nome do condomínio, acessível a qualquer um. Ainda mais, o navegador tinha um plugin suspeito instalado no ano passado para participar de airdrops, e a permissão de acesso à área de transferência estava totalmente liberada — equivalente a deixar a senha do banco de cartões de crédito exposta na ATM.
**Segunda armadilha: armazenamento de informações é como uma "execução pública"** A frase de recuperação original, as imagens, tudo estava no histórico do WeChat e na galeria do telefone. A galeria ainda tinha sincronização na nuvem ativada.
Ver original
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
8 Curtidas
Recompensa
8
3
Repostar
Compartilhar
Comentário
0/400
GamefiEscapeArtist
· 13h atrás
O que mais se pode dizer sobre isso?
Ver originalResponder0
airdrop_whisperer
· 14h atrás
Ai, o imposto de inteligência dos ricos.
Ver originalResponder0
LiquidationWatcher
· 14h atrás
Este mercado de criptomoedas está realmente sem esperança para os novatos.
"哥…… tudo se foi. Mais de 200 mil, simplesmente desapareceram."
Do outro lado da linha, a voz do Lao Yang tremia. Não perguntei imediatamente pelos detalhes, primeiro pedi que ele encontrasse o registro do WeChat — três minutos depois, ele ficou em silêncio.
Esse tipo de silêncio eu já conhecia. Não era aquele de quem foi hackeado e ficou atordoado, mas o silêncio de quem cometeu uma burrice de propósito.
A situação era tão simples que parecia ridícula: na semana passada, Lao Yang saiu em viagem de negócios. Com medo que a esposa não soubesse usar a carteira de criptomoedas, ele tirou dez capturas de tela da frase de recuperação e enviou pelo WeChat. Ainda gravou um vídeo tutorial: "Clique aqui, cole, depois confirme". Disse que, no final das contas, eram só familiares.
E o que aconteceu? A esposa seguiu as instruções dele, e em duas horas os ativos foram sendo transferidos aos poucos, até ficarem zerados. Quando ele tentou acessar remotamente, o saldo marcava 0,00.
Registrar um boletim? No documento, estava escrito: "Família optou por operar por conta própria, não é possível abrir investigação."
Mas preciso ser honesto — quem realmente matou esses 200 mil não foi a habilidade do hacker, mas a própria armadilha que Lao Yang cavou:
**Primeira armadilha: o telefone dele é um "museu de vulnerabilidades"**
Um Android de três anos atrás, com versão do sistema de 2021, sem atualizações de segurança. Não há patches de segurança. O Wi-Fi conectado era uma rede pública do condomínio, com a senha sendo o nome do condomínio, acessível a qualquer um. Ainda mais, o navegador tinha um plugin suspeito instalado no ano passado para participar de airdrops, e a permissão de acesso à área de transferência estava totalmente liberada — equivalente a deixar a senha do banco de cartões de crédito exposta na ATM.
**Segunda armadilha: armazenamento de informações é como uma "execução pública"**
A frase de recuperação original, as imagens, tudo estava no histórico do WeChat e na galeria do telefone. A galeria ainda tinha sincronização na nuvem ativada.