Quando a Riqueza em Criptomoedas se Torna uma Sentença de Morte: 4 Casos Não Resolvidos que Chocaram a Indústria

O mundo das criptomoedas acaba de testemunhar o seu capítulo mais sombrio. Ao longo do último ano, pelo menos quatro milionários desapareceram ou foram encontrados mortos sob circunstâncias suspeitas. O que os liga? Riquezas avassaladoras, perfis públicos e ligações ao universo das criptomoedas.

O Padrão que Ninguém Quer Falar

Em julho de 2023, crianças que brincavam perto de Buenos Aires encontraram uma mala a flutuar no rio. Dentro: o corpo desmembrado de Fernando Pérez Algaba, um influenciador de criptomoedas de 39 anos com quase 1 milhão de seguidores no Instagram. A sua queda foi como uma história de aviso—agências fiscais a rondar, perdas massivas de investimento e ligações alegadas a agiotas ligados ao crime organizado. Semanas antes da sua morte, os seus posts tornaram-se cada vez mais paranoicos, alertando para “pessoas más” que tentavam destruí-lo.

Depois veio maio de 2023. Dr. John Forsyth, um médico de urgências e milionário em Bitcoin, faltou ao turno no hospital. O seu sedan abandonado ficou vazio perto do Mercy Hospital, com os seus pertences pessoais intactos. Cinco dias depois, o seu corpo foi encontrado no Beaver Lake com um ferimento de bala. Forsyth não era apenas um HODL casual—ele cofundou a moeda ONFO e tinha acumulado uma riqueza considerável com as primeiras movimentações em Bitcoin. A comunidade de criptomoedas sussurra que foi um homicídio, não um suicídio.

O Horror no Resort de Bali

Maio de 2023, um resort de 5 estrelas em Bali. Lhi Chiming, com mais de $500 milhões em ativos de criptomoedas, e a namorada Cheng Jianan fizeram o check-in. Foram encontrados mortos dias depois—ela estrangulada na banheira, ele brutalizado no corredor, com fragmentos de uma garrafa de cerveja quebrada embutidos nas feridas. O casal tinha feito várias reservas de quarto naquela noite, sugerindo que sabiam que estavam a ser caçados. A varanda do resort? Sem câmaras de vigilância, sem barreiras de segurança—um ponto de entrada perfeito para assassinos.

Duas teorias dominam: ou Cheng estava a desviar fundos da JY Group (uma operação de branqueamento de capitais chinesa) e isto foi uma execução autorizada para enviar uma mensagem, ou os assassinos estavam atrás das criptomoedas de Chiming e torturaram-no para obter os códigos de acesso.

A Descoberta no Esgoto de Sofia

Christian Peev, um cidadão dual dos EUA e Bulgária com uma riqueza séria em criptomoedas, adorava frequentar bares sofisticados em Sofia. Foi lá que fez amizade com Vesco Valchinov, um bartender. Peev ajudou Valchinov a entrar no mundo dos investimentos em criptomoedas. Mas a amizade degenerou em ciúmes.

8 de agosto de 2023: imagens de segurança captaram Peev a entrar na casa de Valchinov pela última vez. No dia seguinte, Valchinov foi filmado a entrar e sair várias vezes do seu apartamento—sozinho. Quando o primo de Peev reportou o seu desaparecimento, os investigadores descobriram a verdade horrenda: os seus restos desmembrados entupiam os canos do esgoto de Sofia. Valchinov tinha um cúmplice, Konstantin Subotinov, que ajudou a dispor do corpo.

Porque Isto Importa Além das Manchetes

O que liga estes casos não é apenas a riqueza—é a visibilidade. Os milionários de criptomoedas exibem as suas fortunas nas redes sociais, tornando-se alvos. Acrescente-se a falta de protocolos de segurança tradicionais na indústria, ligações frágeis a redes criminosas(agentes de branqueamento de capitais, agiotas, crime organizado), e temos uma tempestade perfeita.

O espaço das criptomoedas orgulha-se de ser descentralizado e inovador, mas continua vulnerável aos velhos vícios humanos: ganância, inveja e violência. Sem uma colaboração mais forte entre as empresas de criptomoedas e as forças policiais globais, mais nomes podem juntar-se a esta lista sombria.

A verdadeira questão: quantas mortes mais serão necessárias antes de o setor levar a sério a segurança?