O mercado de petróleo bruto na quarta-feira deu outra pancada nas posições longas. O contrato de petróleo leve de Nova Iorque para dezembro caiu 96 centavos, atingindo diretamente 59,60 dólares por barril, uma queda de 1,59%; o Brent de Londres também não resistiu, caindo 1,43% e fechando a 63,52 dólares.

O WTI quebrou a barreira dos 60 dólares nesta onda, sendo esta a primeira vez desde a recente recuperação. O mercado agora teme duas coisas: primeiro, a expectativa de um crescimento econômico global fraco está se intensificando; segundo, o lado da oferta começa a brincar com a "narrativa de excesso" — assim que a OPEC+ afrouxou um pouco os limites de produção, os traders começaram a ficar nervosos. Além disso, com o risco de paralisação do governo dos EUA pairando, a certeza sobre a demanda de energia ficou ainda mais confusa, e o pessimismo naturalmente prevaleceu sobre tudo.

No entanto, olhando por outro ângulo, a queda dos preços do petróleo é na verdade um dos sinais de alívio da pressão sobre a cadeia de suprimentos global. Os custos industriais diminuíram, e os preços dos bens de consumo também podem respirar um pouco, o que é uma boa notícia para os bancos centrais de vários países - a pressão inflacionária aliviada significa mais espaço para políticas. Para aqueles que estão atentos à liquidez macroeconômica, isso merece atenção.