O Uzbequistão recentemente concretizou um acordo comercial com os Estados Unidos — o valor do acordo? Um impressionante 87% de todo o seu PIB.
Isso não é um erro de digitação. Estamos a falar de um quadro de comércio bilateral avaliado em quase nove décimos da produção económica do país. Para contextualizar, a maioria dos acordos comerciais situa-se entre 5-15% do PIB. Este está numa liga à parte.
Então, o que acontece quando uma nação aposta essencialmente a sua economia numa única parceria? A história oferece alguns exemplos de advertência. A dependência excessiva de um único corredor comercial pode criar vulnerabilidades sistémicas — pressão cambial, gargalos na cadeia de abastecimento e dependência de políticas.
Para quem acompanha tendências macroeconómicas, isto levanta questões sobre a estabilidade dos mercados emergentes e os fluxos de liquidez em dólares. Poderemos ver efeitos em cadeia nos commodities? Volatilidade no mercado cambial? Talvez até mudanças na forma como o capital se move entre ativos tradicionais e digitais?
O próprio acordo pode parecer uma vitória para ambos na teoria, mas o risco de execução é real. Lacunas na infraestrutura, mudanças políticas ou até tensões comerciais globais podem transformar isto numa aposta de alto risco.
Quem acompanha os mercados da Ásia Central ou a exposição ao USD deve provavelmente ficar atento a isto.
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O Uzbequistão recentemente concretizou um acordo comercial com os Estados Unidos — o valor do acordo? Um impressionante 87% de todo o seu PIB.
Isso não é um erro de digitação. Estamos a falar de um quadro de comércio bilateral avaliado em quase nove décimos da produção económica do país. Para contextualizar, a maioria dos acordos comerciais situa-se entre 5-15% do PIB. Este está numa liga à parte.
Então, o que acontece quando uma nação aposta essencialmente a sua economia numa única parceria? A história oferece alguns exemplos de advertência. A dependência excessiva de um único corredor comercial pode criar vulnerabilidades sistémicas — pressão cambial, gargalos na cadeia de abastecimento e dependência de políticas.
Para quem acompanha tendências macroeconómicas, isto levanta questões sobre a estabilidade dos mercados emergentes e os fluxos de liquidez em dólares. Poderemos ver efeitos em cadeia nos commodities? Volatilidade no mercado cambial? Talvez até mudanças na forma como o capital se move entre ativos tradicionais e digitais?
O próprio acordo pode parecer uma vitória para ambos na teoria, mas o risco de execução é real. Lacunas na infraestrutura, mudanças políticas ou até tensões comerciais globais podem transformar isto numa aposta de alto risco.
Quem acompanha os mercados da Ásia Central ou a exposição ao USD deve provavelmente ficar atento a isto.