Recentemente, tem vindo a surgir um fenómeno interessante: Singapura está a intensificar cada vez mais as suas ações no domínio Web3. As licenças de criptomoedas emitidas em 2024 duplicaram, sendo que apenas para as principais instituições de pagamento (MPI) foram concedidas 13 licenças, enquanto na Hong Kong, apenas 7 trocas receberam autorização completa. A diferença é notável.
Os dados ilustram ainda melhor a situação. Segundo um estudo do ApeX Protocol de dezembro do ano passado, Singapura já ultrapassou Hong Kong e tornou-se na primeira linha de blockchain na Ásia:
1.600 patentes de blockchain vs Hong Kong 890
2.433 postos de trabalho na indústria vs Hong Kong 1.163
81 trocas de encriptação vs Hong Kong 52
Para uma cidade-estado com menos de 6 milhões de habitantes, esta densidade é impressionante. Empresas líderes como Blockchain.com, Coinbase, Crypto.com e Ripple já possuem licenças completas em Singapura, o que demonstra que a atratividade do país está a aumentar.
Por que Singapura é tão atrativa? A chave está na abordagem regulatória. Singapura adota uma estratégia de “sensibilidade ao risco” — protegendo os investidores ao mesmo tempo que fomenta a inovação. Além disso, há uma vantagem que Hong Kong não possui: as empresas de encriptação podem estabelecer ligações mais facilmente com bancos locais. Pode parecer simples, mas, na colisão entre finanças tradicionais e encriptação, poucos países conseguem alcançar este equilíbrio.
Naturalmente, Hong Kong também está a seguir o exemplo. Em abril de 2024, foi aprovado diretamente um ETF de Bitcoin e Éter à vista, começando a negociar a partir de 30 de abril, o que representa um grande avanço. Contudo, pelo ritmo de emissão de licenças e desenvolvimento do ecossistema, Singapura continua a liderar.
Alguns profissionais do setor afirmam de forma direta: “Singapura abraça a inovação de forma proativa, enquanto Hong Kong ainda está a observar com cautela.” Para startups e trocas, fica claro onde há mais oportunidades.
A situação atual: Singapura passou de “irmão mais novo do Sudeste Asiático” a “pólo de encriptação na Ásia”, e isso não é por acaso. É resultado de uma orientação política clara aliada a uma execução contínua. Embora Hong Kong tenha uma forte tradição financeira, na onda Web3, a sua velocidade de reação e abertura ficaram claramente atrás.
A questão que se coloca agora é: até quando poderá manter este ritmo? Dubai, os Emirados Árabes Unidos e outros novos concorrentes também estão a entrar na corrida, e a disputa pelo centro de encriptação na Ásia está apenas a começar.
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Por que razão Singapura deve superar Hong Kong e tornar-se o centro de encriptação da Ásia?
Recentemente, tem vindo a surgir um fenómeno interessante: Singapura está a intensificar cada vez mais as suas ações no domínio Web3. As licenças de criptomoedas emitidas em 2024 duplicaram, sendo que apenas para as principais instituições de pagamento (MPI) foram concedidas 13 licenças, enquanto na Hong Kong, apenas 7 trocas receberam autorização completa. A diferença é notável.
Os dados ilustram ainda melhor a situação. Segundo um estudo do ApeX Protocol de dezembro do ano passado, Singapura já ultrapassou Hong Kong e tornou-se na primeira linha de blockchain na Ásia:
Para uma cidade-estado com menos de 6 milhões de habitantes, esta densidade é impressionante. Empresas líderes como Blockchain.com, Coinbase, Crypto.com e Ripple já possuem licenças completas em Singapura, o que demonstra que a atratividade do país está a aumentar.
Por que Singapura é tão atrativa? A chave está na abordagem regulatória. Singapura adota uma estratégia de “sensibilidade ao risco” — protegendo os investidores ao mesmo tempo que fomenta a inovação. Além disso, há uma vantagem que Hong Kong não possui: as empresas de encriptação podem estabelecer ligações mais facilmente com bancos locais. Pode parecer simples, mas, na colisão entre finanças tradicionais e encriptação, poucos países conseguem alcançar este equilíbrio.
Naturalmente, Hong Kong também está a seguir o exemplo. Em abril de 2024, foi aprovado diretamente um ETF de Bitcoin e Éter à vista, começando a negociar a partir de 30 de abril, o que representa um grande avanço. Contudo, pelo ritmo de emissão de licenças e desenvolvimento do ecossistema, Singapura continua a liderar.
Alguns profissionais do setor afirmam de forma direta: “Singapura abraça a inovação de forma proativa, enquanto Hong Kong ainda está a observar com cautela.” Para startups e trocas, fica claro onde há mais oportunidades.
A situação atual: Singapura passou de “irmão mais novo do Sudeste Asiático” a “pólo de encriptação na Ásia”, e isso não é por acaso. É resultado de uma orientação política clara aliada a uma execução contínua. Embora Hong Kong tenha uma forte tradição financeira, na onda Web3, a sua velocidade de reação e abertura ficaram claramente atrás.
A questão que se coloca agora é: até quando poderá manter este ritmo? Dubai, os Emirados Árabes Unidos e outros novos concorrentes também estão a entrar na corrida, e a disputa pelo centro de encriptação na Ásia está apenas a começar.