A plataforma de criptomoedas peer-to-peer Paxful enfrenta um escândalo massivo – as autoridades dos EUA revelaram que a empresa facilitou transações ilícitas generalizadas, incluindo branqueamento de capitais, fraude e até apoio à prostituição ilegal. A Paxful agora chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) e a Rede de Repressão a Crimes Financeiros (FinCEN), concordando em pagar uma multa total de $7,5 milhões.
🔹 $4 milhões será pago ao DOJ como penalidade criminal
🔹 $3,5 milhões vão para o FinCEN como penalidade civil
Negociando Além da Lei – $3 Bilhões com um Histórico Suspeito
Entre 2017 e 2019, a Paxful processou cerca de $3 bilhões em transações e obteve mais de $29 milhões em receita. Investigadores dizem que a empresa conscientemente facilitou atividades criminosas, incluindo transferências para golpistas, extortionistas, branqueadores de dinheiro e redes de prostituição.
Uma das revelações mais impressionantes foi a ligação da Paxful ao infame site Backpage, que promovia serviços sexuais e foi fechado pelas autoridades dos EUA em 2018. Estima-se que $17 milhão em Bitcoin tenha passado por transações relacionadas ao Backpage, gerando pelo menos $2,7 milhões de lucro para a Paxful. Internamente, a empresa teria comemorado isso como o “efeito Backpage.”
DOJ: A Empresa Sabia Exatamente o Que Estava Fazendo
De acordo com o Vice-Ajudante do Procurador-Geral do DOJ, Matthew Galeotti, a Paxful evitou intencionalmente implementar procedimentos anti-branqueamento de capitais (AML) e optou por não identificar seus clientes. A plataforma até processou transações ligadas a países sancionados como Irã, Coreia do Norte e Venezuela, e, segundo o FinCEN, lidou com mais de $500 milhão em transações suspeitas.
Além disso, a Paxful não apresentou Relatórios de Atividades Suspeitas (SARs), como exigido pela Lei de Sigilo Bancário (BSA), e forneceu informações enganosas a terceiros sobre suas medidas de conformidade com o AML.
Três Acusações Criminais e Uma Potencial $112 Milhão de Multa – Mas Um Acordo Foi Alcancado
A Paxful se declarou culpada de três delitos graves:
🔹 Conspiração para promover prostituição ilegal
🔹 Operação de um negócio de transmissão de dinheiro sem licença
🔹 Violações intencionais da Lei de Sigilo Bancário (BSA)
Embora as diretrizes de sentença potencial pudessem ter levado a uma multa superior a $112 milhão, o DOJ aceitou um acordo reduzido de $4 milhão, citando a cooperação da empresa. O FinCEN acrescentou mais $3,5 milhões, elevando o total para $7,5 milhões. Uma razão importante foi a cooperação ativa da Paxful com os investigadores e a disposição de seus executivos de aceitarem responsabilidade.
Sentença Adiada, Ex-CEO Também Sob Crítica
O caso ainda não acabou. A sentença final foi adiada para 10 de fevereiro de 2026. A Paxful já havia admitido culpa em uma fase anterior da mesma investigação, que também implicou o ex-CEO Artur Schaback, que foi acusado por seu papel no mesmo esquema criminoso.
O caso Paxful é um aviso claro para todas as plataformas de criptomoedas: ignorar as regras pode levar a consequências legais e financeiras graves.
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Aviso:
,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se exclusivamente a fins educativos e não devem ser interpretadas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou de qualquer outra natureza. Alertamos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.“
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A Paxful admite culpa e pagará 7,5 milhões de dólares por facilitar atividades criminosas na sua plataforma
A plataforma de criptomoedas peer-to-peer Paxful enfrenta um escândalo massivo – as autoridades dos EUA revelaram que a empresa facilitou transações ilícitas generalizadas, incluindo branqueamento de capitais, fraude e até apoio à prostituição ilegal. A Paxful agora chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) e a Rede de Repressão a Crimes Financeiros (FinCEN), concordando em pagar uma multa total de $7,5 milhões. 🔹 $4 milhões será pago ao DOJ como penalidade criminal
🔹 $3,5 milhões vão para o FinCEN como penalidade civil
Negociando Além da Lei – $3 Bilhões com um Histórico Suspeito Entre 2017 e 2019, a Paxful processou cerca de $3 bilhões em transações e obteve mais de $29 milhões em receita. Investigadores dizem que a empresa conscientemente facilitou atividades criminosas, incluindo transferências para golpistas, extortionistas, branqueadores de dinheiro e redes de prostituição. Uma das revelações mais impressionantes foi a ligação da Paxful ao infame site Backpage, que promovia serviços sexuais e foi fechado pelas autoridades dos EUA em 2018. Estima-se que $17 milhão em Bitcoin tenha passado por transações relacionadas ao Backpage, gerando pelo menos $2,7 milhões de lucro para a Paxful. Internamente, a empresa teria comemorado isso como o “efeito Backpage.”
DOJ: A Empresa Sabia Exatamente o Que Estava Fazendo De acordo com o Vice-Ajudante do Procurador-Geral do DOJ, Matthew Galeotti, a Paxful evitou intencionalmente implementar procedimentos anti-branqueamento de capitais (AML) e optou por não identificar seus clientes. A plataforma até processou transações ligadas a países sancionados como Irã, Coreia do Norte e Venezuela, e, segundo o FinCEN, lidou com mais de $500 milhão em transações suspeitas. Além disso, a Paxful não apresentou Relatórios de Atividades Suspeitas (SARs), como exigido pela Lei de Sigilo Bancário (BSA), e forneceu informações enganosas a terceiros sobre suas medidas de conformidade com o AML.
Três Acusações Criminais e Uma Potencial $112 Milhão de Multa – Mas Um Acordo Foi Alcancado A Paxful se declarou culpada de três delitos graves: 🔹 Conspiração para promover prostituição ilegal
🔹 Operação de um negócio de transmissão de dinheiro sem licença
🔹 Violações intencionais da Lei de Sigilo Bancário (BSA) Embora as diretrizes de sentença potencial pudessem ter levado a uma multa superior a $112 milhão, o DOJ aceitou um acordo reduzido de $4 milhão, citando a cooperação da empresa. O FinCEN acrescentou mais $3,5 milhões, elevando o total para $7,5 milhões. Uma razão importante foi a cooperação ativa da Paxful com os investigadores e a disposição de seus executivos de aceitarem responsabilidade.
Sentença Adiada, Ex-CEO Também Sob Crítica O caso ainda não acabou. A sentença final foi adiada para 10 de fevereiro de 2026. A Paxful já havia admitido culpa em uma fase anterior da mesma investigação, que também implicou o ex-CEO Artur Schaback, que foi acusado por seu papel no mesmo esquema criminoso. O caso Paxful é um aviso claro para todas as plataformas de criptomoedas: ignorar as regras pode levar a consequências legais e financeiras graves.
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