Queres lançar a tua própria moeda? Isto é o que precisas saber

De memes coins a projetos sérios, lançar uma criptomoeda é mais acessível do que nunca. Mas cuidado: a maioria fracassa. Aqui está o roadmap real.

Primeiro: escolhe a tua “casa” (a blockchain)

Não estás a partir do zero. Tens plataformas já prontas:

• Ethereum: A mais segura e consolidada, mas cara (gas fees altos)
• Solana: Rápida e barata, comunidade de desenvolvedores ativa
• Cardano: Ênfase na segurança académica
• Avalanche: Boa escalabilidade

A questão-chave: Quantas transações precisas por segundo? Quanto vais pagar em comissões? A tua comunidade de devs entende a plataforma?

Passo 2: Define a tua moeda (a parte importante)

Aqui decides o porquê. Nome, símbolo, fornecimento total… mas o crucial é:

Como é que as transações são validadas?

• Prova de Trabalho (PoW): Os mineiros resolvem enigmas matemáticos. Seguro, mas consome muita eletricidade (como o Bitcoin)
• Prova de Participação (PoS): Validadores apostam as suas moedas para ganhar recompensas. 99% mais eficiente energeticamente

Como distribuis a tua moeda?

• Pré-mineração (fundadores ficam com uma parte)
• Airdrop (ofereces a utilizadores)
• ICO (oferta inicial de moedas)

Passo 3-5: O trabalho sujo

Desenvolvimento: Se não és programador, precisas contratar um. Aqui é onde a maioria gasta dinheiro real.

Testes: Simula ataques, testa a segurança, garante que não “crasha”.

Lançamento: Submete a uma exchange ou distribui diretamente. Espera que alguém a compre.

Os segredos para não fracassar

• Resolve um problema real: Por que motivo alguém trocaria Bitcoin ou Ethereum pela tua moeda?
• Comunidade > Marketing: Uma comunidade pequena e leal supera 10k seguidores inúteis
• Sê honesto sobre o tokenomics: Se tudo estiver pré-minado para os fundadores, vai ser evidente a milhas
• Paciência: Não esperes ficar milionário em 6 meses

TL;DR: Criar uma cripto é tecnicamente fácil em 2024. Torná-la exitosa continua a ser mais difícil do que resolver uma equação em PoW.